sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Eclipses



Anualmente, temos 4 eclipses, dois solares e dois lunares. É um fenômeno cíclico, bem marcado, mais comum do que o senso comum imagina.
Em 2008 eles aconteceram, o primeiro, em fevereiro, dia 07, eclipse anular do Sol, a 17º44' de Aquário. No dia 21/02, o eclipse total da Lua a 1º53' Virgem.
Os outros dois aconteceram mais recentemente, sendo o primeiro, do Sol, dia 01/08 a 9º32' Leão. O segundo, amanhã, dia 16/08, um eclipse parcial da lua a 24º54' de Aquário.
Em um eclipse solar, a Lua encobre o Sol (figura acima). O que temos, metaforicamente, é o encobrimento da consciência pelo emocional. É uma maneira de entrarmos em contato com essa emotividade que, tantas vezes deixamos de lado em prol de uma racionalidade. Como não estamos habituados com os sentimentos à flor da pele, isso pode nos desnortear. De qualquer modo, o eclipse é um bom momento para revermos nossas posturas e nos surpreendermos.
Em um eclipse lunar, acontece um encobrimento da Lua pela Terra (figura abaixo), sendo assim, a Lua deixa de receber a luz solar e se obscurece. Isso pode nos deixar mais instintivos, pode nos possibilitar um acesso a um eu mais profundo, que raramente vem à tona, pode nos tornar mais atávicos, pode trazer à tona nossos condicionamentos. Podemos dizer que, no escuro, temos acesso a algumas coisas que a claridade não nos permite conhecer. Descobrimos um outro mundo, pelos sentidos menos conceituais... pelo tato, pela audição, pelo olfato...
O eclipse torna-se importante, no mapa de cada um, e dá o significado conforme a casa em que cai. Para considerar aspectos, tem que ser muito próximo.

Lembro-me do eclipse do sol de 23/11/2003, regido por Urano, que caiu em cima de uma conjunção em meu mapa, Júpiter/Netuno. Foi fantástico, neste período, encontrei um amigo de infância, que havia perdido o contato por 25 anos, através da internet. Descobrimos que morávamos na mesma cidade (Rio de Janeiro) e que tinhamos muitos interesses em comum, um deles, em especial, nos ligou, a astrologia.

Um comentário:

Rebeca Oliveira Duarte disse...

Pois é, e a sociedade ainda coloca o escuro como algo negativo e indesejável. Talvez a mente cartesiana buscando desprezar o sensorial.